sábado, 24 de dezembro de 2011

FELIZMENTE AINDA RESTA ESPERANÇA




Com tudo que acontece no mundo diariamente existem momentos em a crença no ser humano fica abalada. A convivência entre as pessoas muitas vezes é conturbada em face a incompreensão e a intolerância. O convívio com os pares na sociedade requer ciência de direitos e deveres, e principalmente dos limites entre eles, de saber até onde vai seu espaço e começa o do outro; mais que isto, capacidade de partilhar o espaço comum. A educação doméstica é ponto central desta questão e é responsabilidade de todos.

No quesito educar um parêntese importante é a questão do exemplo. Mais do que dizer o que fazer, se aprende vendo o que fazer. É bem caracterizado para as crianças, mas mesmos os adultos também possuem a capacidade de seguir bons exemplos. É por conta disto que, felizmente ainda resta esperança. Dia desses estava colocando as compras de supermercado no fundo do carro e ao terminar a senhora levou o carrinho para a área apropriada. Duas outras pessoas que estavam por perto fizeram o mesmo, afinal que coisa irritante é ter que saltar do carro no pátio do supermercado para retirar os carrinhos largados nas vagas!

Assim como essa ação cotidiana, muitas outras vêm a reboque; é um pouco de cortesia no trânsito que  pode evitar um acidente ou uma agressão, é uma gentileza na fila que auxilia o outro de uma maneira inimaginável, é uma palavra educada que abre portas surpreendentes. São atitudes a ter com seus filhos, com a família, com amigos, um vizinho ou um estranho qualquer – são capazes de se multiplicar e formar uma atmosfera de mais harmonia entre as pessoas. Isto reverbera para a sociedade como um todo.

Então vamos lá! Junto com esse clima natalino e de fim de ano, na listinha das resoluções que tal colocar essa coisinha simples de fazer ao outro o que gostaria que fizesse a você e assim, seguindo a lei de ação e reação (olha o poder do exemplo!), viver num mundo mais legal?

domingo, 18 de dezembro de 2011

VAI QUE É TUA, MULTIMULHER!



O mundo corporativo também se rende a essa nova mulher. A mulher já tão falada neste espaço, de múltiplos interesses e portanto entrando em mares nunca dantes navegados.  A tão sonhada igualdade com os homens agora é pensada de outra forma; vencer sim, tanto quanto eles, mas usando ferramentas que são exclusividade feminina, como a intuição e a capacidade de lidar com situações complexas com naturalidade.

O tema foi amplamente discutido na edição de novembro da revista Você S/A, especial para mulheres. Já no editorial se conclama as mulheres a valorizarem justamente estas diferenças entre gêneros. Recente pesquisa da McKinsey (consultoria de gestão) mostra que a defesa da maior inclusão feminina nas esferas estratégicas das organizações é uma decisão inteligente. Cita-se que o desempenho financeiro das empresas que têm mais executivas em seus conselhos é superior ao das empresas com apenas homens. É um movimento sem volta, de uma mudança no modo de pensar dos executivos.

O tópico intuição merece um parêntese. Trata-se da capacidade de relacionar o que é racional com o não verbal. Não significa que os homens não a possuem, é inegável que as mulheres são quem melhor traduzem essa capacidade. Não é uma característica meramente nata, pelo contrário ao longo da vida vai se aprendendo a exercitá-la, podendo-se transformá-la em importante ferramenta de liderança.

Esse cenário favorável no mundo corporativo não chegou de graça, os múltiplos interesses das mulheres precisaram ser compartimentalizados para que ela pudesse trabalhar com foco. Além disso, vem na esteira de uma maior qualificação das mulheres – nos últimos nove anos houve um aumento de 59,1% no número de mulheres com diploma universitário contra um aumento de 47,2% entre os homens, segundo dados do IBGE. Estar preparada para o mercado é fundamental, e para isso é necessário investimento alto de tempo e disposição, e visão mercadológica de suas carreira, que precisam ser bem planejadas e com atenção especial ao network. O fruto de todo o exposto é que as mulheres estão conseguindo fazer mais dinheiro; neste nove anos também a renda das brasileiras subiu 68,2% (Data Popular), estimando-se que em pouco mais de duas décadas a histórica diferença de remuneração entre homens e mulheres  se extinga.

Como destaca a matéria da Você S/A, é a hora e a vez das mulheres, apesar de restar muito trabalho pela frente – ainda existem muitos campos onde a presença de mulheres é tímida. A mensagem é de que o lugar ao sol é algo possível para a mulher de hoje que prova todos os dias o valor de sua competência.

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

UM BRINDE AO OTIMISMO



“Ando devagar porque já tive pressa e levo esse sorriso porque já chorei demais.” A letra de Tocando em frente, escrita por Almir Sater representa bem como a vida é; um aprendizado diário. Independente do que se passa com você, se agora está alegre ou triste, uma coisa é certa, de toda experiência se leva uma lição. As pessoas ditas resilientes, e porque não dizer até inteligentes, costumam usar cada vivência, seja tropeço ou vitória, para crescer e ser cada vez melhor. É verdade que as situações negativas muitas vezes marcam mais profundamente neste caminho de aprendizado, mas não precisa ser sempre assim.

Uma nova porta que se abre, trazendo a oportunidade de recomeço que nem sequer havia sido imaginada, pode ser transposta com alegria e esperança, sem aquela sensação de que é bom demais para ser verdade. Porque, ao menos de vez em quando, não pode estar tudo em seu lugar? Inclusive você; no lugar e na hora certos. Porque não acreditar que tudo está conspirando ao seu favor? Otimismo nunca é excessivo, mesmo quando parece que por conta dele a decepção foi maior. Ele ao menos fez com que o caminho até o suposto fim tenha sido prazeroso. É o que dá forças para continuar tentando. Por outro lado, emoções conflituosas, problemas que parecem insolúveis e grandes batalhas sem êxito sempre irão existir. Como já claro, elas também muito ensinam, mas não precisam ser supervalorizadas e manter-nos numa zona de penumbra. Estas situações precisam servir de contraponto com a luz em direção a qual devemos sempre seguir.

Então, sem pressa e com um belo sorriso no rosto, se abra ao novo, de corpo e alma, afinal tudo está bem, mesmo quando nem tudo parece acabar bem. Como sempre é tudo muito relativo e quando finalmente as coisas acomodam se vê o quanto valeu a pena.


ANIVERSARIANTES DO MÊS DE DEZEMBRO




As pequeninas Luma, Alice, Ana Bia, Bruninha, Bia França, Bia Reis e minha Cate
Dr. Humberto
Katharine
Aninha
Kiko
Candice
Kelly
Bruno
Renato
Vagal
Gisele
Nascimento





segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

CUIDADO COM A FONTE



Meio sem tempo de ler, corri o olho em diversas manchetes dos jornais e revistas – tentava ver o que estava acontecendo. Parecia que estava acontecendo uma única coisa no país inteiro, e o pior sempre a mesma versão. Seria verdade aquela monotonia, ou a imprensa brasileira anda mesmo capenga e segue requentando as mesmas notícias. Tudo bem que a um fato de grande importância, se reserve grande repercussão, mas será natural adotarem todos o mesmo ponto de vista, e invariavelmente escolher um bode expiatório sem expressar as versões das histórias? Gostaria de poder ver o outro lado da tal notícia, tentar fundamentos para formar minha própria opinião, mas não é fácil. Me senti qual rebanho que tem que ser empurrado na mesma direção. 

Sorte poder exercer o pensamento e o lado crítico lendo o que aí está com reservas. Fico pensando na imprensa de vários outros países; é claro que tem muita gente amordaçada pelo mundo, mas vamos nos inspirar no que está melhor. Como disse Paulo Henrique Amorim, em sua Conversa Afiada, em nenhuma democracia séria do mundo uma imprensa tendenciosa e sensacionalista tem a importância que tem aqui. Esta situação nada mais é do que fruto da tentativa de concentração do poder. Nossa sociedade está baseada em informação, de forma que o grande jogo de poder se dá na mídia. Justamente esta que deveria exercer seu papel social com equilíbrio.

Quando a imprensa reverbera um notícia sem permitir que o outro lado se manifeste ele impede a sociedade de pensar e obter seu próprio juízo de valor, muitas vezes em questões extremamente relevantes. Muitos episódios como esses poderiam ser citados aqui, contudo não é cada microquestão que abordo. Me refiro à imprensa ser raciocinada como um todo. Ser tendenciosa está longe do que se pode considerar útil à sociedade. Ter imparcialidade é condição precípua para ser livre. A liberdade de imprensa deve ser conservada a todo custo, mas os nossos veículos precisam entender melhor sua responsabilidade. É para denunciar, vamos investigar melhor a questão. É para prestar serviço, vamos focar no que nossa sociedade precisa. É para informar, vamos deixar de lado o partidarismo.

Felizmente há sempre as exceções, e ainda se pode buscar o outro lado das notícias. Cabe a cada um ser de fato equilibrado, procurar conhecer sua fonte de informação e no final das contas formar nossa própria opinião. Dependendo do seus interlocutores pode você também formar a opinião alheia.