Já pensou em fazer algo você
mesmo? Colocar as mãos na massa como se diz por aí? Pois é, muita gente diz não
possuir habilidades manuais, mas tenho pensado que tudo depende do estímulo.
A psicomotricidade é
estudada há muito tempo. Sabe-se que durante o desenvolvimento da criança as
habilidades vão sendo adquiridas aos poucos e que a qualidade e velocidade
deste aprendizado estão diretamente relacionados aos estímulos externos. No
contexto da educação infantil isto está atrelado a oferecer diversidade de experimentações,
sejam elas sonoras, táteis ou visuais. Já na escolha do quarto do bebê se pode
promover um ambiente enriquecedor, seguindo-se para a escolha dos brinquedos e
utensílios. É através da motricidade que a criança descobre o mundo. Alguns autores
postulam que a educação psicomotora condiciona o processo de alfabetização pois
leva a criança a tomar consciência do seu corpo, da lateralidade, a situar-se
no espaço, dominar seu tempo e adquirir coordenação dos seus gestos e movimentos.
Para a alfabetização a educação psicomotora é muito importante uma vez que
ajuda na concentração e na distinção entre letras e sílabas (Molinari e Sens,
2002).
Ao chegar na vida adulta a
maioria de nós desenvolveu o básico, ficando aqueles premiados criativos com
uma habilidade manual incrível, capazes de transformar coisas às vezes simples
e sem graça em pequenas obras de arte. Estes aí estão no topo da pirâmide, têm
o que se costuma chamar de jeito para as coisas. Aos demais não resta apenas o
desespero – é possível, com estímulo certo, fazer coisas bacanas. A necessidade
também costuma ser um incentivo forte. As mulheres, em especial conseguem
adquirir estas habilidades mesmo quando não lhe são inatas, talvez por um pouco
mais de paciência e detalhismo do que a maioria dos homens. Outro dia uma amiga disse: "deixa eu ter um filho que vocês vão ver se eu não fao um monte de coisinhas!" Engraçado é que a maternidade é mesmo muito estimulante. São quartinhos decorados com primor, roupinhas originais e toda sorte de badulaques. se for mãe de menina, aí a imaginação corre solta. Daí a sair inventando convites de aniversário, decorando mesas de guloseimas e criando as mais criativas lembrancinhas é um pulo.
Tudo isso para dizer que não
existe ninguém incapaz de realizar. E produzir algo fruto de sua capacidade de
criar é uma sensação maravilhosa. Então, mãos à obra!
É só ter um aniverssário e māos a obra!
ResponderExcluirAlguém tem que fazer, não é?
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